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domingo, 29 de junho de 2008

[Notícia] Diablo III: Não mais apenas boato.



A quem assim como eu é fã do jogo da Blizard, Diablo, e até hoje joga esporadicamente alguma das duas versões anteriores, é bom preparar o coração e, principalmente, o bolso.

Esses dias foi lançado ainda que de forma "tímida" o site oficial do jogo Diablo III (ou Diablo 3) e eu já tive o prazer de assistir os dois vídeos oficiais. O primeiro vídeo é o trailer do jogo (uma moda atualmente), muito bonito e com a certeza da aparição de personagens clássicos, dando continuidade a história.

Essa é a sinopse (que traduzi do site oficial):


Se passaram duas décadas desde a última vez que as criaturas infernais Diablo, Mefisto e Baal atravessaram o mundo do Santuario, espalhando morte e desolação com o propósito de levar a humanidade a uma cruel escravidão demoníaca. No entanto, a memória daqueles que lutaram face a face contra os exércitos do mal se esvai lentamente e as feridas da alma se escurecem.

Quando Deckard Caín retorna das ruínas da Catedral de Tristán, procurando por sinais do despertar do mal, um cometa caí vindo dos céus e acerta o mesmo lugar por onde Diablo penetrou no mundo. O comete carrega consigo um obscuro preságio, e anuncia a todos os heróis do Santuário que é chegada a hora de defender o mundo dos mortais diante dos dos poderes que emanam dos Infernos Ardentes e agora também contra os anjos caídos do Céu.



Esse é o pano de fundo da nova aventura de Diablo III, e uma boa notícia que já está na introdução é a permanência de Deckard Cain e a certeza que o Bárbaro continua sendo o mesmo (como se mostra durante uma das cenas do trailer de Gameplay), mas envelhecido e muito mais, digamos, respeitoso que antes. E uma classe nova, que mistura de certa forma o Necromante e o Druida, personagens da versão anterior, chamada de Médico-Bruxo (o que acredito que poderia traduzir como Shaman, no caso).

Esse jogo, como era de se esperar, será em 3D, mas mantendo o tradicional ângulo de visão, mas com uma apurada sensível nos gráficos, o que pode significar que os mais fanáticos por Diablo poderão ter a certeza que precisarão dar uma "tunada" em seus computadores para conseguir lidar com toda a beleza do jogo.

Além disso o modo multiplayer, que antes já era divertido, anunciaram uma melhora óbvia e com um foco ainda maior no modo cooperativo. Se Diablo II já era divertido no multiplayer (eu e meu companheiro de blog, PK Ninguém, lembramos disso), imaginem agora em que o mote de quase todo jogo é ter um modo online.

E quando você, por si só, assistir o trailer, se gostar de Diablo como eu gosto vai provavelmente dormir ansioso... Vejam os dois vídeos, primeiro o trailer oficial e depois o vídeo de jogo. Detalhe: o gameplay tem apenas vinte minutos de jogo (claro em modo de teste, ou seja, personagens absurdamente poderosos), mas tem coisas e detalhes que é melhor serem vistos por si só do que simplesmente lidos (e não vou entregá-los).

A qualidade deles não se compara a do site oficial, mas por enquanto o site oficial está muito lento pra carregar, logo, trouxe uma opção em You Tube para que não fiquem de fora. =)

Ei-los:

Diablo III - Cinematic Trailer


Diablo III - Gameplay Trailer


Infelizmente não existe data de estréia, mas me arrisco a dizer que deve acontecer (a divulgação ou a própria) até o Natal desse ano (2008) ou algum evento grande ligado a jogos (provavelmente em época das férias do hemisfério norte, quando se vende mais jogos)... Até lá aproveitem para melhorar suas máquinas.

Eu, por sinal, terei que comprar outra, pois aqui em casa não sou a única pessoa que adora esse jogo.

Minha esposa também curte Diablo, e amou os dois vídeos, para meu "azar"...

O link do site é esse:


Por sinal, todas as imagens desse artigo foram retiradas de lá.

sábado, 3 de maio de 2008

[Crítica] Homem de Ferro.

Iron Man, do Black Sabbath:
essa música toca mais no trailer que no filme.

Ficha do Filme:

Gênero: Ação
Direção: Jon Favreau;
Roteiro: Mark Fergus e Hawk Ostby;
Duração: Aproximadamente 126min.
Data de Estréia: 30/04/2008;
Parte do Elenco:
- Robert Downey Jr., como Tony Stark;
- Terrence Howard, como o militar e amigo Jim Rhodes;
- Jeff Bridges, como o antagonista Obadiah Stane;
- Gwyneth Paltrow, como a Pepper Potts;
Sinopse: A vida do inventor e maior fornecedor de armas do governo americano Tony Stark nunca mais será a mesma depois que ele é atacado e mantido refém por um grupo de rebeldes afegãos. Ferido por estilhaços de granada que se alojam perto de seu coração, Tony recebe a ordem de construir no cativeiro uma devastadora arma, mas, em vez disso, usa suas habilidades para criar uma armadura que permite que ele consiga fugir. Ao retornar aos Estados Unidos, Tony promete dar um novo rumo às Indústrias Stark. Ele passa dias e noites desenvolvendo e aperfeiçoando uma avançada armadura que lhe propiciará uma força sobre-humana. Quando Tony descobre um plano abominável com implicações globais, jura proteger o mundo como sua nova personalidade, o Homem de Ferro.
Classificação: Doze Anos.
Site Oficial:Iron Man Movie
Testemunhas:
- Eu;
- Esposa;
- Cunhado 1;
- Cunhado 2;
Local: Rede de Cinemas Kinoplex, sala 06, poltronas I09 até I13.
Incidentes:
- Nenhum.

Hoje assisti Iron Man.

Existe um indicador do quanto um filme é bom ou ruim quando você mede as reações do público (exceto quando é um filme como Sweeney Todd, onde a publicidade desfavorece o todo), é o silêncio do mesmo. Quando todos ficam calados no cinema em feriado/final de semana de estréia é por dois únicos motivos: é um filme muito ruim ou é um filme muito bom.

Homem de Ferro na minha visão está para a Marvel o que Batman Begins se tornou para a DC, ou seja, um marco. É um ponto de referência que não será de toda forma esquecido onde a bibliografia cinematográfica da Marvel se divide de agora em diante em A.H. (Antes de Homem de Ferro) e DH (Depois de Homem de Ferro).

Existem tantos pontos positivos no filme que é difícil fazer uma crítica que consiga de algum modo tirar o brilho da produção, mas crítica não é apenas falar mal de algo, também é elogiar (ao contrário do que muitos profissionais do ramo fazem). A única coisa ruim do filme é ter poucas cenas de ação, o que pode e espero que seja compensado na seqüência (claro que terá uma), mas pelo menos existem diversas referências no filme que dão a entender que dele sairá uma continuação e uma segunda produção. Torço apenas pro elenco se manter.

Pra começar se você é daqueles fãs que leu as aventuras iniciais do Homem de Ferro, esqueça a história e contenha-se na essência. Trata-se de uma nova origem do personagem, que apesar de parecer algo assustador para fãs mais antigos, é um deleite porque o mais importante é mantido, ou seja, a essência. Não fica algo inovador ou tosco, apenas mudam o cenário para o Oriente Médio.

Destaque positivo para as armaduras. Os efeitos especiais são rápidos o suficiente para não nos permitir perceber a computadorização gráfica. Apesar de saber que ela está lá, em cada cena do herói, tudo transcorre tão bem no telão que não se percebe quando é o Tony Stark fantasiado e quando não é.

A(s) armadura(s) de Homem de Ferro é(são) perfeita(s) e o modo como evolui durante o filme além de proporcionar ótimas risadas ainda faz com que você saia da sala acreditando naquele universo fantástico, uma sensação de "isto é real" muito superior, diga-se de passagem, a de Batman Begins (único filme que reconta origens que pode servir de base de comparação, e que presta, ao ponto de ser lembrado). Tudo que ela faz parece real e possível, fica até aquela sensação de "será que pode ser?" em pessoas que viajem um pouco mais.

A música está bem, mas não é perfeita. Falta rock onde deveria ter mais rock e quando tem as músicas parecem mal encaixadas, fica um ar de corte seco (quando o som é cortado no momento errado da edição) que somente quando assistir pela segunda vez eu saberei se foi impressão ou se é fato... Sim merece ser assistido uma segunda vez.

Outro capítulo a parte, e que merece, é a interpretação de Tony Stark. Robert Downey Jr (foto ao lado esquerdo). acerta em cheio na composição e no viver do personagem, sendo completamente fiel a imagem clássica do herói da Marvel: um, com o perdão da palavra, grande filho da p*ta. Ele consegue ser assustadoramente arrogante e consegue tudo sem perder a coerência com o personagem. Nem mesmo quando é herói o é do modo tradicional. E não parece interpretar Tony Stark, parece que é realmente o próprio encarnado no cinema. Tudo que faltou em Bruce Wayne sobrou em Tony Stark.


O herói mesmo, e o único do filme, é o fiel amigo Jim Rhodes (foto ao lado direito). Um militar amigo de alta patente do Tony e ambos são tão iguais quanto azeite e vinagre. É um personagem que poderia ter sido melhor aproveitado, mas que pelo rumo provavelmente vai utilizar sua armadura de War Machine ao lado do futuro chefe apenas na continuação. Amigo na medida certa e sem soar apenas ser mais um puxa-saco que acompanha as pessoas principais de filmes, esse encargo de "o que estou fazendo aqui" ficou para a Gwyneth Paltrow. E, reitero, fica o gostinho de que Jim Rhodes poderia ter participado como War Machine.

Em tempo, aconselho que vejam o filme até o final e constatem qual o plano real da Marvel para os próximos anos, provavelmente fará uma série de filmes com cada um dos vingadores e um final, com a equipe toda. Se você tem alguma idéia da formação original, ou mesmo nenhuma, vai a dica de qual prevejo que seja a formação dentro do universo atual da Marvel mesclado ao original (e dos filmes que a Marvel anuncia fazer:
- Iron Man: vejam seqüência final e entendam o pensamento da Marvel.
- O Incrível Hulk: dizem boatos que haverá uma participação do Homem de Ferro no filme, se for no nível da aparição especial do anterior deve ser outra *censurado*
- Capitão América: sim, a Marvel fará um filme do Capitão.
- Thor: Também teremos um filme do deus da Marvel.
- Wolverine: preciso dizer porque ele estaria nesse filme?
- Visão: mas esse deve aparecer apenas no filme dos Vingadores.
- Nick Fury: vejam Homem de Ferro. =)

Lembrando que são apenas especulações, logo, se eu acertar vou transformar essas frases em números e apostar na mega-sena...

De qualquer jeito Iron Man é um filme promissor que marca o início mais promissor ainda da própria Marvel entrando de sola no mercado de Hollywood e produzindo ela própria suas histórias ao invés de ceder direitos e permitir que fossem feitas monstruosidades vergonhosas como Hulk, Quarteto (nada)Fantástico, X-Men 3 e Homem-Aranha 3 e o mediano mas sem vida própria Motoqueiro Fantasma (filme de personagem bom mas que ficou sem sal por causa da produtora).

E encerro aqui minha opinião sobre esse grande lançamento que abre a temporada dos filmes que mais espero pro ano. E que venha Batman: The Dark Knight... Meus poucos caraminguás o aguarda... Falo pouco da história em si porque dessa vez ela será melhor saboreada no cinema. Um filme feito pra quem é e pra quem não é fã.

Nota: 9,0.

Veja o Trailer:



Outras curiosidades e sortes que passei:
- Trailer de Hulk;
- Trailer de Narnia;
- Trailer de Indiana Jones.
- Público queto em final de semana de estréia.

Fontes (imagens):
- Google Imagens;
- http://screenrant.com/archives/iron-man-movie-site-updated-1153.html

sábado, 19 de abril de 2008

[Crítica] Jumper


Ficha do Filme:

Gênero: Tortura, Aventura, Ficção;
Duração: 88 min de sofrimento.
Produção: Twentieth Century-Fox Film Corporation, New Regency Pictures, Created By, Hypnotic, Regency Enterprises
Diretor: Doug Liman
Roteiro: David S. Goyer, Jim Uhls, Simon Kinberg, Steven Gould
Alguns do Elenco:
- Hayden Christensen, como Darth Vader Davey;
- Samuel L. Jackson, como Blade Cox;
- Rachel Bilson, como Millie;
- Jamie Bell, Griffin.
Sinopse:
Adolescente que não suporta mais o pai abusivo descobre inesperadamente que possui uma anomalia genética que lhe dá poderes de teletransporte, podendo viajar de um lugar para o outro apenas com o poder da mente. Assim ele usa sua habilidade para procurar o homem que, ele acredita, foi o responsável pela morte de sua mãe. Ocorre que seu dom logo é descoberto por uma agência secreta do governo, que sabe da existência de outro menino com o mesmo poder.
Testemunhas ou vítimas:
- Eu,
- Esposa,
- Pai,
- Irmão;
- Irmã.


Como sempre digo, essa crítica pode conter fatos que ocorram no fílme, logo, se quiser ler até o final o risco não é meu...

Antes de pensar em assistir esse filme nos cinemas, primeiro deve desconsiderar o trailer (colocado no final da crítica). Tudo bem que todos sabemos que trailers são a junção das melhores cenas de um filme ou daquelas que segundo as ditribuidoras podem vir a atrair mais clientes, mas esse é daqueles casos onde quem assistir o trailer vai se descepcionar. Outra dica é que devem deixar seus neurônios em casa ou qualquer tipo de espectativa, no máximo de que assistirão um "Volta ao Mundo em Dez Pulinhos" de Sessão da Tarde, quem sabe assim possa valer a pena o dinheiro investido.

Tudo começa quando Davey Vader é adolecente e entrega a sua candidata a namorada, Millie, uma esfera de neve (aquele brinquedo típico americano de uma bola de vrio transparente com água, uma miniatura dentro e flocos de plástico imitando neve). O amigo, mas não tão amigo, dele - o tradicional valentão da escola dos filmes - pega o brinquedo das mãos da Millie e o joga no lago congelado perto de sei lá aonde (o momento parece ser durante a escola, mas onde exatamente não entendi).

Davey Vader corre até o lago, com a prudência que ele demonstra durante o filme todo, e pega a bola. No mesmo momento o chão de gelo do lago se quebra e ele afunda. Só não vira parte integrante de copo de Whiscky porque no meio do desespero vira um jumper e aparece no meio da escola... Pronto esse é o início do filme, tudo isso com uma narrativa no padrão Peter Parker em Homem-Aranha(s) onde ele diz que sua vida é isso e aquilo e contando de onde começou.

Depois disso mostra como Davey Vader é uma pessoa que vive honestamente de seu dinheiro roubado: assaltando bancos, viajando pelo mundo e vivendo uma vida de rei com dinheiro dos outros, ou seja, não sendo exatamente uma pessoa exemplar. Sua vida é assim até que surge uma organização, traduzida como "Paladinos", com a liderança aparente de um negro de cabelos loiros Cox, interpretado por Samuel L. Jackson (pois isso também não fica claro, apesar de ficar claro sua patente superior, mas fica certo que ele é de algum grupo de pagode nas horas vagas, vide a cor do cabelo), que o persegue e o encontra com tanta facilidade que fica até estranho o filme em si.

A única diferença que existe o tempo todo entre um Jumper e um Paladino é nenhuma. Ambos agem a margem da lei, por sinal, fora dela em grande parte do tempo (assassinato e roubo são crimes) e o filme possui três momentos claros.

Primeiro é a luxúria, que acontece enquanto o Daqvey Vader vive honestamente de sua pilantragem e segue uma rotina de Madri de manhã, Inglaterra a tarde, França ao anoitecer e tomando até um lanchinho na cabeça da Esfinge. É um filme em determinadas partes se assemelha as propagandas de empresas de turismo tipo Stella Barros... Talvez seja no final das contas.

O segundo é constatação de que para Davey ser Vader precisa comer muito feijão com arroz. Isso porque quando o rapaz é descoberto pelos paladinos e recebe a primeira visita de Cox ele toma a atitude mais inteligente que se pode tomar em um filme: procura a família e começa a namorar. Entendam e percebam, desde que sumiu no dia que narrei lá em cima (depois do lago) ele nunca mais volta pra casa, vê a Millie ou qualquer outra coisa. Depois que o Cox invade sua casa a primeira coisa que Davey faz é voltar para a casa do pai e depois começa a namorar com a Millie.

É, enquanto algumas pessoas mais inteligentes costumam dar um tempo nas tramóias até a poeira esfriar, ao invés de sumir por um tempo até que o esqueçam (ele podia vir até para o Brasil, se quisesse) ele acrescenta a seu modo de vida uma mocinha indefesa. Clichê? Que isso... Claro que ele não diz a verdade, pelo menos enquanto não é necessário, e se você imagina que ela vai ser refém no final do filme, você não precisa mais assistir nada.

Nem mesmo quando surge a presença de um Jumper mais velho, Griffin, e diga-se de passagem menos burro, o Davey Anakin, porque Vader veste preto ao invés de aprender algo faz mais cagada. Davey em nenhum momento do filme procura se informar sobre sua condição, nem mesmo quando aparece um outro igual. Se bem que Griffin informa com a mesma boa vontade de um atendente no balcão do INSS.

Vamos aos pontos bons...


Os efeitos especiais valem a pena e são legais, mesmo porque não existe complexidade em teleportar (e não é bem mostrado o ponto de vista do jumper, apenas algo parecido e trêmulo que nem a câmera do Aqui & Agora). Não tem muito que entender, também não tem muito que explicar, tudo que se diz a respeito de Davey aparentemente tem começo-meio-fim, o que não quer dizer que outros elementos não tenham.

É um filme daqueles que você pode sair do cinema gostando e horas depois se questiona do que gostou e no dia seguinte está querendo queimar o ingresso quando se dá conta dos clichês. Vale a pipoca? Só se pagar meia e a meia for menor que R$10,00, incluindo a pipoca e o refrigerante. Se na sua cidade não possui cinema com esse preço, melhor esperar passar na TV.

Resumindo é um filme de início aberto e final ainda mais aberto. Tudo leva a crer que se não tiver uma continuação, provavelmente virá uma série (tem cara e jeito de episódio piloto). Mas não precisa não, é fraco o suficiente do jeito que está e provavelmente será esquecido até o final desse mês, já que Homem de Ferro quando este estrear fará todos os outros pular fora.

Nota: 6.0

Trailer:

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Camisa da Distribuição Setorial...

Existe uma prática comum às editoras brasileiras que é o ato de menosprezar as publicações e das próprias distribuidores em gerar entraves a própria indústria da cultura. O Brasil é um dos países que menos lê (que o diga ler placas), mas ainda assim os preços do mercado editorial são absurdos, como se existisse uma demanda absurda quando na verdade é o contrário.

E no caso de publicações periódicas a coisa é ainda pior. Vide que com o avanço do uso da aviação para transporte não só de carga humana, mas de cargas em si, as editoras ainda aplicam lógicas de distribuição que ao invés de estimular o setor fazem com que muitas revistas que sejam lançadas em janeiro de um ano apareçam em lugares como Manaus quase três meses depois, isso quando aparecem.

Quem ganha com isso? Ninguém, e perde principalmente o fã, aquele que realmente gosta de quadrinhos e perde tempo com esse formato de mídia. Claro que pode pensar, "existem revistas escaneadas hoje em dia", mas nenhuma revista eletrônica é mais agradável ou substitui a versatilidade de uma edição impressa, e para quem coleciona, há uma diferença gritante entre ter um material original e um impresso em casa (no caso de quem realmente imprime o material digital).

O pior é quando a distância é ainda menor e do mesmo jeito a revista não chega, pois ao contrário do pensamento comum, em revistas quando se diz "eixo Rio e São Paulo" não se fala dos estados, mas apenas das Cidades, se você sai da capital dessas corre o sério risco de esperar tanto ou mais do que o morador de outra capital.

Distribuição setorial, no entendimento comum, é o mesmo que barateamento dos custos de logística. Ao invés da editora enviar o material o mais rápido possível para lugares teoricamente mais distantes ou descentralizar a produção (hoje em dia ela poderia abrir ou contratar um parque gráfico em um estado mais distante e mandar os arquivos da impressão online), ela aplica a ordem da sobra, ou seja, ela vende o quanto dá no Eixo e o que sobra manda pro resto, via caminhão ou alternativas mais baratas. Perde ela ao estancar possível evolução do mercado e perde o leitor fiel, que antes não tinha esse problema.

E foi pensando em você, que espera meses com a esperança de ver em sua cidade que desenvolvi esse layout de camisa... Já que não havendo solução, o melhor é encarar a coisa com humor:



O nome da homenageada obviamente foi omitido, mas para um bom entendedor apenas uma distorção basta. Falou só a voz de pato e o depoimento... Se houver interesse, passo para vetor e você pode imprimir para usar em algum evento de quadrinho ou na rua mesmo. =)

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